sexta-feira, 23 de abril de 2010

Viagem pelo atlantico - Cabedelo PB


O início da obra se deu em agosto de 1908, sendo concluídos 178m de cais e um armazém, em 16 de dezembro de 1917. Depois de longa paralisação, as obras foram retomadas na primeira metade do ano de 1932, como resultado de um compromisso assumido, em 1930, pelo governo federal com o governo do estado da Paraíba, que reivindicava a execução de instalações adequadas às exportações do algodão produzido naquele estado. O porto foi inaugurado em 23 de janeiro de 1935, com o governo estadual explorando-o de 7 de julho de 1931 até 28 de dezembro de 1978, quando a administração portuária foi transferida para a Empresa de Portos do Brasil S.A. (Portobrás), extinta em 1990, quando foi passada à União. A Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) administrou o porto por convênio com a União, por meio da administração do porto de Cabedelo. Em 4 de fevereiro de 1998 foi feito um novo convênio de delegação entre a União (Ministério dos Transportes) e o estado da Paraíba, passando o porto a ser administrada pela Companhia Docas da Paraíba, Docas – PB.Adicionar vídeo

Chegamos debaixo de uma chuva fraca porém constante, mas que não impediu que fôssemos brincar fora das cabines. Descobrimos uma brincadeira interessante. Como o piso do convés estava molhado, e o solado dos nossos velhos congas azuis com a ponta branca estavam bem gastos, nós escorregávamos de um lado para o outro num belo show de patinação e tombos. Na hora do banho, levamos uma chamada da nossa mãe, por causa dos calções sujos.
O lanche nesse dia foi servido no restaurante do navio. Nos sentamos numa mesa comprida, e comemos pão com manteiga e tomamos café com leite. Todos muito bem arrumados e perfumados.
Depois ficamos observando um cardume de golfinhos que se aproximou do navio. Eu achava que eram tubarões. Quando zarpamos para o Recife, eles nos seguiram por um bom tempo.

O Itaquatiá, não tinha a velocidade dos navios modernos de hoje, e também ficava muito tempo parado nos lugares em que aportava. O tempo desta viagem entre Natal e o Rio de janeiro foi de exatos dez dias. Nos primeiros dias até a chegada em Maceió, ainda dava para avistar a terra. Daí para o Rio foram quase cinco dias sem avistar nada que não fosse o mar. Aquela bola azul que se apresentava por todos os lado que a gente olhasse. A exceção foi a passagem pelo Abrolhos, quando navegávamos pela costa baiana, onde se viam várias ilhas de corais.

Nossa viagem seguiu da Paraíba para o Recife.

Chegamos à Recife no final da tarde. Acho que o navio pesou só para um lado, porque todos estavam na grade de proteção do convés, admirando a beleza da cidade, enquanto os procedimentos de entrada no porto eram realizadas pelo pratico, um pequeno barco que guia a entrada dos navio no porto.

Em Recife, ficamos muito tempo aportado.



Um comentário:

  1. O tempo que ficamos neste porto foi curto. O que me lembro desta passagem por ele foi narrado aí em cima. Em breve postarei a chegada ao Recife e a continuação da viagem.

    ResponderExcluir